segunda-feira, 27 de abril de 2015

Dia do Índio



      Nos dias 14, 16 e 17 de abril os alunos do 1º, 2º, 4º e 5º ano  do Ensino Fundamental Anos Iniciais da EEBSL participaram das oficinas lúdico – pedagógicas da X Semana dos Povos Indígenas promovida  pelo  grupo de Pesquisa em Educação Patrimonial e Arqueologia  da UNISUL – Tubarão.
    Com a finalidade de sensibilizar a comunidade regional para a temática do patrimônio cultural, com enfoque na arqueologia e pré-história catarinense buscando envolver as brincadeiras e brinquedos do universo cultural indígena foram realizadas oficinas lúdico–pedagógicas, onde os alunos participaram das seguintes atividades:
- Oficina de Peteca – O nome “peteca” – de origem Tupi e que significa “tapear”, “golpear com as mãos” – é hoje o mais popular entre todos os nomes desse brinquedo tão conhecido no Brasil. Tobdaé – a “peteca” dos Xavantes. Mangá é o nome dado pelos Guaranis a esse brinquedo yó, um outro tipo de peteca. O desafio é confeccionar e ver quem consegue jogar mais longe o seu yó, mangá, tabdaé ou peteca.
- Agogô -  Aprenderam a produzir este instrumento musical.
- Simulação de escavação arqueológica – Os alunos puderam interagir com profissionais desta área que explicaram a importância e abrangência da mesma, além de promover a simulação de uma busca por vestígios de determinada sociedade e entender que isso contribui para reconstruir a história.
- Contação de Histórias e Espaço Infantil – Contação de histórias, através de fantoches, de lendas indígenas.
- Um jeito índio de Vir-Ver a Vida – Ministrada pelo índio da etnia Fulni-ô de Pernambuco, Thini-á (significado no nome em Yathê: estrela). Nessa oficina realizou-se performances, cantos e danças sobrea histórias e o cotidiano dos Fulni-ô. Um dos objetivos da oficina consistiu em provocar reflexão sobre a história e a cultura dos povos indígenas, buscando construir uma nova postura da sociedade atual frente aos povos indígenas.
     Foi um momento de aprendizagem único para conhecer um pouco mais da cultura indígena. As crianças puderam vivenciar de perto e conhecer mais esta cultura que tem muito a nos ensinar. Não se trata somente de um resgate histórico, a cultura indígena tem valores essências de vida.

“O projeto O índio vai à escola proporciona uma experiência única aos alunos: terem contato com um grupo indígena, conhecendo e aprendendo a respeitar seus costumes e quebrando estereótipos.” 









Saiba mais...

     Os Fulni-ô vêm do município de Belas Águas (PE). Eles são o único grupo indígena do Nordeste que, além de falar português, mantém a língua nativa, o yatê. Antigamente, os Fulni-ô eram conhecidos como Carijós, e a população da tribo é de aproximadamente 5 mil pessoas. Ficou curioso? No site www.projetowale.com, dá para ouvir música e assistir a vídeos de apresentações, além de saber mais sobre a tribo. 
     Origem do dia do Índio - O Dia do Índio é celebrado dia 19 de abril, para ficar na história a primeira participação de líderes indígenas em um congresso. Nesse mesmo congresso, foi criado o Instituto Indigenista Interamericano, para zelar pelos direitos dos índios nas Américas. Em 1943, o então Presidente do Brasil Getúlio Vargas instituiu o Dia do Índio no Brasil para relembrar essa importante data para a comunidade indígena.

 (Texto publicado no Jornal Destaque em 23/04/2015.)



 




















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