Dia
do Índio
Nos dias 14, 16 e 17 de abril os alunos do 1º,
2º, 4º e 5º ano do Ensino Fundamental
Anos Iniciais da EEBSL participaram das oficinas lúdico – pedagógicas da X
Semana dos Povos Indígenas promovida
pelo grupo de Pesquisa em
Educação Patrimonial e Arqueologia da
UNISUL – Tubarão.
Com a finalidade de
sensibilizar a comunidade regional para a temática do patrimônio cultural, com
enfoque na arqueologia e pré-história catarinense buscando envolver as
brincadeiras e brinquedos do universo cultural indígena foram realizadas oficinas
lúdico–pedagógicas, onde os alunos participaram das seguintes atividades:
- Oficina de Peteca – O nome “peteca” – de origem Tupi e que
significa “tapear”, “golpear com as mãos” – é hoje o mais popular entre todos
os nomes desse brinquedo tão conhecido no Brasil. Tobdaé – a “peteca” dos
Xavantes. Mangá é o nome dado pelos Guaranis a esse brinquedo yó, um outro tipo
de peteca. O desafio é confeccionar e ver quem consegue jogar mais longe o seu
yó, mangá, tabdaé ou peteca.
- Agogô - Aprenderam a
produzir este instrumento musical.
- Simulação de escavação arqueológica – Os alunos puderam interagir
com profissionais desta área que explicaram a importância e abrangência da
mesma, além de promover a simulação de uma busca por vestígios de determinada
sociedade e entender que isso contribui para reconstruir a história.
- Contação de Histórias e Espaço Infantil – Contação de histórias,
através de fantoches, de lendas indígenas.
- Um jeito índio de Vir-Ver a Vida – Ministrada pelo índio da etnia
Fulni-ô de Pernambuco, Thini-á (significado no nome em Yathê: estrela). Nessa
oficina realizou-se performances, cantos e danças sobrea histórias e o
cotidiano dos Fulni-ô. Um dos objetivos da oficina consistiu em provocar
reflexão sobre a história e a cultura dos povos indígenas, buscando construir
uma nova postura da sociedade atual frente aos povos indígenas.
Foi um momento de aprendizagem
único para conhecer um pouco mais da cultura indígena. As crianças puderam
vivenciar de perto e conhecer mais esta cultura que tem muito a nos ensinar. Não
se trata somente de um resgate histórico, a cultura indígena tem valores
essências de vida.
“O projeto O índio vai à escola proporciona uma experiência única aos
alunos: terem contato com um grupo indígena, conhecendo e aprendendo a
respeitar seus costumes e quebrando estereótipos.”
Saiba mais...
Os Fulni-ô vêm do município de Belas Águas (PE).
Eles são o único grupo indígena do Nordeste que, além de falar português, mantém a língua nativa, o yatê. Antigamente,
os Fulni-ô eram conhecidos como Carijós, e a população da tribo é de
aproximadamente 5 mil pessoas. Ficou curioso? No site www.projetowale.com, dá para ouvir música e assistir a vídeos de
apresentações, além de saber mais sobre a tribo.
Origem do dia do Índio - O Dia do Índio é celebrado dia 19 de abril, para ficar na história a primeira participação de líderes indígenas em um congresso. Nesse mesmo congresso, foi criado o Instituto Indigenista Interamericano, para zelar pelos direitos dos índios nas Américas. Em 1943, o então Presidente do Brasil Getúlio Vargas instituiu o Dia do Índio no Brasil para relembrar essa importante data para a comunidade indígena.
Origem do dia do Índio - O Dia do Índio é celebrado dia 19 de abril, para ficar na história a primeira participação de líderes indígenas em um congresso. Nesse mesmo congresso, foi criado o Instituto Indigenista Interamericano, para zelar pelos direitos dos índios nas Américas. Em 1943, o então Presidente do Brasil Getúlio Vargas instituiu o Dia do Índio no Brasil para relembrar essa importante data para a comunidade indígena.
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