Cursistas da EEB São Ludgero realizam atividades envolvendo mídias digitais em Curso de Especialização promovido pela UFSC.
Curso de Especialização Educação na Cultura Digital oferece aos professores da Escola de Educação Básica São Ludgero a oportunidade de introduzir as mídias digitais no processo pedagógico.
Os cursistas Eliane Damian De Bona de Oliveira e Patrícia Weber Dandolini (Assessoras de direção), Valdinei Monteiro Vieira e Kelly C. Machado Luiz Uliano (professores de Sociologia e Língua Estrangeira- Espanhol) realizaram algumas atividades envolvendo as TDIC (Tecnologias da Informação e Conhecimento) no currículo.
O objetivo da atividade era relatar os avanços alcançados nas experiências, os desafios enfrentados no decorrer do desenvolvimento e as alternativas de implementação da prática pedagógica.
Atividade realizada pela professora Kelly
C. M. Luiz Uliano
O trabalho tem por intenção apresentar as
reflexões e os resultados práticos decorrentes da investigação realizada com os
alunos das 2ª séries do Ensino Médio Inovador no contexto do ensino de língua
estrangeira. Tendo observado que a prática oral representar para os alunos um
obstáculo, pois a pronúncia dos alunos pareceu-me ser um aspecto linguístico a
ser explorado e melhorado em contexto de sala de aula e, nesse sentido, desenvolver
um trabalho onde a tecnologia auxilie na busca de novas respostas e práticas
diversificadas de ensino.
Sendo um elemento de língua pouco
focalizado, quis ver se seria possível, por meio da minha prática docente,
permitir que esse aspecto de língua fosse mais regularmente evocado e observar
de que modo essa abordagem proporcionaria alguma diferença na forma como os
alunos se expressavam.
Depois de muitos anos à margem do
currículo educacional brasileiro, a Língua Espanhola finalmente conquista sua
inserção tão esperada pelos docentes desse campo de atuação. Mas ainda não
conseguimos atingir um espaço pleno nos diferentes anos do ensino fundamental e
médio, no entanto, no campo de ensino-aprendizagem desse idioma e de seu
processo de inserção temos a consciência de que precisamos cada vez mais
contribuir para o ensino de um novo idioma em nossas escolas, pois alguns
fatores como: econômicos, políticos e sociais influenciam no nosso
desenvolvimento.
Ao planejar o projeto pretendia abordar
de maneira diferente a língua espanhola como instrumento de comunicação. E não
somente como uma abordagem de forma sintática, ou seja, gramatical. Os alunos
semanalmente estudam a forma estrutural e a fixação através de atividades e
desta forma seu uso contextualizado. A maneira de desenvolver o trabalho foi
algo que envolveu questões muito particulares, pois não requer o uso de
técnicas e sim a prática vivenciada até o momento.
Os avanços que pude perceber vão desde a
simples leitura que precisou ser treinada, a desenvoltura em falar em outro
idioma, a necessidade do uso da tecnologia como ferramenta essencial para a
finalização do trabalho, e a maneira como foi desenvolvida a atividade e como
os alunos aos poucos iam trazendo suas dúvidas, medos e incertezas.
Todos
nós fomos desafiados a por em prática o que já sabíamos e o que estávamos aos
poucos descobrindo.
Deste modo, passamos por diversos
obstáculos, a princípio a atividade seria toda monitorada na sala de
informática, mas antes de iniciarmos as pesquisas já sabíamos que não seria
possível desenvolver a parte oral e de gravação dos áudios neste ambiente
tecnológico, devido ao tipo de programa instalado nesses computadores.
Foi
então, que direcionei o trabalho para que os alunos pudessem em casa baixar as
ferramentas (Audacity e podcast) no intuito de podermos gravar no auditório da
escola. Percebi neste momento, a dificuldade em manuseio do computador e até
mesmo do celular em atividades voltadas para a educação.
Mas penso que este tipo de trabalho onde o uso
da tecnologia era essencial para o término do projeto e resultado de uma
pesquisa envolvendo uma língua estrangeira, alguns caminhos foram abertos.
Outras ferramentas foram citadas e serviram como alternativas para a gravação
dos áudios. Não criei barreiras para a execução dos áudios, onde os alunos
optaram pelo Facebook, Whats App, Movie
Maker, e gravadores de áudio do celular. A maioria utilizou o celular e poucos
o notebook.
Desta maneira, concluímos o trabalho nos reunindo e socializando os
áudios produzidos por
todos os alunos.
Viagem de Estudos no MASC (Museu de Arte de Santa Catarina), realizada com os alunos da 2a séries de EMI, em 05/11/2015. |