segunda-feira, 23 de março de 2015

História da Escrita


     Com o objetivo de realizar uma reflexão com os alunos acerca da importância da escrita na constituição dos sujeitos e da sociedade, a professora Senilde Nogueira com seus alunos do 3º ano do Ensino Fundamental das séries iniciais da EEB São Ludgero conheceram um pouco sobre a evolução da escrita e compreenderam como algumas formas de escrita se constituíram em diferentes culturas. Através da oralidade e de algumas experiências vivenciadas como alguns povos de determinados períodos.
     O trabalho foi baseado no livro: O Livro da Escrita, de Ruth Rocha.




     A história conta que:
     Na pré-história o homem buscou se comunicar através de desenhos feitos nas paredes das cavernas suas atividades do dia-a-dia, pessoas mortas e animais para dar sorte na caçada. E foi assim que surgiu, a escrita pictográfica, os desenhos representavam objetos e pessoas.
     Cada povo foi registrando suas atividades de um jeito, eram muitos desenhos diferentes, o que  causava uma confusão, pois um mesmo sinal podia representar palavras com significados parecidos e também podia ser uma palavra diferente em outro idioma.
     Quando  o papel ainda não existia, os egípcios descobriram uma planta chamada papiro e com ela se fazia uma folha, sobre a qual, escrevia os hieróglifos. Os sumérios usavam placas de barro, onde cunhavam esta escrita. Foi neste período que a escrita foi elaborada e criada. Muito do que sabemos hoje sobre este período da história, devemos as placas de argila com registros cotidianos, administrativos, econômicos e políticos da época.
     Os romanos descobriram que era melhor escrever em pergaminho feito de pele de animais.
     Os chineses inventaram o papel e usam até hoje a escrita ideográfica, um tipo de escrita que representa uma ideia através de desenhos.
     Os gregos e os romanos foram mudando um pouco essas letras até formar o nosso alfabeto que é usado em vários países do mundo.
     Desde que o homem começou a organizar o pensamento por meio de registros, a escrita foi se desenvolvendo nas relações sociais, na difusão de ideias e informações.


     Segundo a professora Senilde T. Nogueira, não basta ter a escrita somente como instrumento de comunicação visto que o processo de apropriação da linguagem por meio da escrita envolve muitos aspectos além do conhecimento do alfabeto ou do domínio da técnica. 




(Texto publicado no jornal Destaque em 
19 de março de 2015.)

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