quinta-feira, 30 de abril de 2015


SEMINÁRIO REGIONAL DA SEGUNDA ETAPA DO PACTO NACIONAL PELO FORTALECIMENTO DO ENSINO MÉDIO – PNEM/SC

No dia 24 de abril de 2015 (6ª feira) ocorreu o Seminário Regional da Segunda Etapa do Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio – PNEM/SC. Neste seminário se fizeram presentes autoridades locais e estadual, professores do Ensino Médio, orientadores de estudo e gestores das escolas da 36ª GERED.
O PNEM tem como objetivo principal contribuir para o aperfeiçoamento da formação de professores e coordenadores do Ensino Médio, rediscutindo a prática docente voltada para esta etapa de ensino da Educação Básica.
O Pacto envolve secretarias estaduais de educação, universidades públicas e professores do ensino médio de todo o Brasil. A formação continuada dos professores desta etapa de ensino visa combater o abandono escolar, criar novas metodologias para o ensino e formar profissionais capazes de atuar em consonância com o perfil dos jovens do ensino médio brasileiro.
Na 36ª GERED, regional de Braço do Norte, contamos com a participação de 11 orientadores de estudo em 10 escolas de Ensino Médio: EEB Professor Aldo Câmara - Santa Rosa de Lima; EEB São Ludgero - São Ludgero; EEB Fridolino Hulse - São Martinho; EEB Doutor Miguel de Patta - Grão Pará; EEB Nossa Senhora de Fátima - Rio Fortuna; EEB Monsenhor Francisco Giesberts - Armazém e Centro Educacional de Jovens e Adultos- CEJA, EEB Cônego Nicolau Gesing, EEB Verner Knabem e EEB Dom Joaquim, ambas de Braço do Norte.  Participaram da formação 159 professores de todas as disciplinas, 92 turmas de Ensino Médio, compostas por 2.304 alunos.
O curso teve duração de 200h, divididas em duas etapas. Na primeira etapa (100 h) os professores, juntamente com os orientadores de estudo, de cada unidade escolar estudaram seis cadernos. Estes insidiam na organização do trabalho pedagógico no Ensino Médio, dos quais destacamos: o perfil do jovem; o desafio da formação humana integral com o redesenho curricular, integrando os conceitos de trabalho, ciência, cultura e tecnologia.
Na segunda etapa (100h), as discussões se voltaram para as áreas de conhecimento: Ciências Humanas (História, Geografia, Filosofia, Sociologia); Ciências da Natureza (Química, Física, Biologia); Linguagens (Língua Portuguesa, Línguas Estrangeiras, Artes, Educação Física) e Matemática.
O seminário foi coordenado pela professora mestre Ediséia Suethe Faust Hobold, formadora regional e pelo professor doutor Ademir Damazio, Coordenador adjunto Unesc, que proferiu uma palestra Reflexões sobre o processo: vislumbrando possibilidades.  Na sequência foram socializados os trabalhos do PNEM, desenvolvidos nas unidades escolares.
De acordo com a formadora regional “Os trabalhos socializados demonstraram o empenho e a integração dos professores. Ficou evidente que o empenho de cada um contribuiu para a formação de seus pares nas escolas”.

(Texto publicado no Jornal Destaque em 30/04/2015.)
 
Autoridades presentes no seminário.

Professores presentes no seminário Regional do PNEM








segunda-feira, 27 de abril de 2015

Dia do Índio



      Nos dias 14, 16 e 17 de abril os alunos do 1º, 2º, 4º e 5º ano  do Ensino Fundamental Anos Iniciais da EEBSL participaram das oficinas lúdico – pedagógicas da X Semana dos Povos Indígenas promovida  pelo  grupo de Pesquisa em Educação Patrimonial e Arqueologia  da UNISUL – Tubarão.
    Com a finalidade de sensibilizar a comunidade regional para a temática do patrimônio cultural, com enfoque na arqueologia e pré-história catarinense buscando envolver as brincadeiras e brinquedos do universo cultural indígena foram realizadas oficinas lúdico–pedagógicas, onde os alunos participaram das seguintes atividades:
- Oficina de Peteca – O nome “peteca” – de origem Tupi e que significa “tapear”, “golpear com as mãos” – é hoje o mais popular entre todos os nomes desse brinquedo tão conhecido no Brasil. Tobdaé – a “peteca” dos Xavantes. Mangá é o nome dado pelos Guaranis a esse brinquedo yó, um outro tipo de peteca. O desafio é confeccionar e ver quem consegue jogar mais longe o seu yó, mangá, tabdaé ou peteca.
- Agogô -  Aprenderam a produzir este instrumento musical.
- Simulação de escavação arqueológica – Os alunos puderam interagir com profissionais desta área que explicaram a importância e abrangência da mesma, além de promover a simulação de uma busca por vestígios de determinada sociedade e entender que isso contribui para reconstruir a história.
- Contação de Histórias e Espaço Infantil – Contação de histórias, através de fantoches, de lendas indígenas.
- Um jeito índio de Vir-Ver a Vida – Ministrada pelo índio da etnia Fulni-ô de Pernambuco, Thini-á (significado no nome em Yathê: estrela). Nessa oficina realizou-se performances, cantos e danças sobrea histórias e o cotidiano dos Fulni-ô. Um dos objetivos da oficina consistiu em provocar reflexão sobre a história e a cultura dos povos indígenas, buscando construir uma nova postura da sociedade atual frente aos povos indígenas.
     Foi um momento de aprendizagem único para conhecer um pouco mais da cultura indígena. As crianças puderam vivenciar de perto e conhecer mais esta cultura que tem muito a nos ensinar. Não se trata somente de um resgate histórico, a cultura indígena tem valores essências de vida.

“O projeto O índio vai à escola proporciona uma experiência única aos alunos: terem contato com um grupo indígena, conhecendo e aprendendo a respeitar seus costumes e quebrando estereótipos.” 









Saiba mais...

     Os Fulni-ô vêm do município de Belas Águas (PE). Eles são o único grupo indígena do Nordeste que, além de falar português, mantém a língua nativa, o yatê. Antigamente, os Fulni-ô eram conhecidos como Carijós, e a população da tribo é de aproximadamente 5 mil pessoas. Ficou curioso? No site www.projetowale.com, dá para ouvir música e assistir a vídeos de apresentações, além de saber mais sobre a tribo. 
     Origem do dia do Índio - O Dia do Índio é celebrado dia 19 de abril, para ficar na história a primeira participação de líderes indígenas em um congresso. Nesse mesmo congresso, foi criado o Instituto Indigenista Interamericano, para zelar pelos direitos dos índios nas Américas. Em 1943, o então Presidente do Brasil Getúlio Vargas instituiu o Dia do Índio no Brasil para relembrar essa importante data para a comunidade indígena.

 (Texto publicado no Jornal Destaque em 23/04/2015.)



 




















quinta-feira, 16 de abril de 2015

Eco do Avencal Educacional

  
   Conhecer a região de Urubici, é reviver um pouco da cultura dos antigos povos que ali viveram e entender as raízes do planalto e oeste catarinense. Com paisagens espetaculares, Urubici é umas das cidades da Serra Catarinense  é rica em atrações naturais exuberantes, é a terra das araucárias e  uma ótima opção para aqueles que são adeptos ao ecoturismo.
   Com objetivo de proporcionar um conhecimento científico nas áreas de Geografia, Paleontologia, Arqueologia, História, Evolução Humana, Sustentabilidade, Física e Química e proporcionar aos alunos um novo olhar sobre questões estudadas dentro da sala de aula, os alunos das 2ª Séries do Ensino Médio Inovador EMI, realizaram uma viagem de estudos ao Eco do Avencal Resort Educacional localizado em Urubici-SC. Foram dois dias de muitas descobertas, atividades pedagógicas, lúdicas, sociais e também de lazer.
   Todos puderam conhecer o Morro da Igreja, ponto turístico e a base da Aeronáutica Brasileira, situado a 1.822 metros de altitude na Serra Catarinense, o ponto mais alto e mais frio do país.
   Conheceram também uma empresa de beneficiamento de maçãs e todo processo de produção até chegar a nossas casas.
   Nos ensinamentos vivenciados ouviram histórias sobre a sapecada de pinhão, uma das formas de preparo deste fruto, herança deixada pelos tropeiros. O  pinhão  é colocado no meio  das folhas secas da araucária, bota-se fogo e o fruto começa a sapecar e tem-se ai um alimento saboroso e de muito sustento.
   Todos participaram de trilhas ecológicas, uma noturna para que pudessem apreciar a pureza, o silêncio e a tranquilidade da noite.
   A natureza nos proporcionou grandes momentos e o último deles foi  depois de uma caminhada nos deparamos com o visual que nos transmitiu paz e harmonia:  a Cascata do Avencal com uma queda de aproximadamente 110 metros de altura.
   Durante os dois dias os estudantes estiveram em contato direto com a natureza, com animais e entenderam a importância da preservação ambiental. Puderam perceber  como é valioso acordar todos os dias e “ dar cor”  a tudo que representa a felicidade, às novas atitudes e  aos novos hábitos que todo ser humano deve ter com o meio ambiente e consigo mesmo.

   
(Texto publicado no jornal Destaque em 16/04/2015.)

Grupo do Morro da Igreja 

Crânio de um ancestral

Cobra Piton albina

Janela furada


Inscrições Rupestres

Cobra Piton

Parque arqueológico

Maças selecionadas

Aula prática de Física

Visitação a câmera fria de maças

Cobra Piton

Parque arqueológico

Cascata do Avencal


Pele de cobra sucuri




Adicionar legenda