segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Cursistas da EEB São Ludgero realizam atividades envolvendo  mídias digitais em Curso de Especialização  promovido pela UFSC.


  Curso de Especialização Educação na Cultura Digital oferece aos professores da Escola de Educação Básica São Ludgero a oportunidade de introduzir as mídias digitais no processo pedagógico.

  Os cursistas Eliane Damian De Bona de Oliveira e Patrícia Weber Dandolini (Assessoras de direção), Valdinei Monteiro Vieira e Kelly C. Machado Luiz Uliano (professores de Sociologia e Língua Estrangeira- Espanhol) realizaram algumas atividades envolvendo as TDIC (Tecnologias da Informação e Conhecimento) no currículo.
   O objetivo da atividade era relatar os avanços alcançados nas experiências, os desafios enfrentados no decorrer do desenvolvimento e as alternativas de implementação da prática pedagógica.



Atividade realizada pela professora Kelly C. M. Luiz Uliano

      O trabalho tem por intenção apresentar as reflexões e os resultados práticos decorrentes da investigação realizada com os alunos das 2ª séries do Ensino Médio Inovador no contexto do ensino de língua estrangeira. Tendo observado que a prática oral representar para os alunos um obstáculo, pois a pronúncia dos alunos pareceu-me ser um aspecto linguístico a ser explorado e melhorado em contexto de sala de aula e, nesse sentido, desenvolver um trabalho onde a tecnologia auxilie na busca de novas respostas e práticas diversificadas de ensino.
      Sendo um elemento de língua pouco focalizado, quis ver se seria possível, por meio da minha prática docente, permitir que esse aspecto de língua fosse mais regularmente evocado e observar de que modo essa abordagem proporcionaria alguma diferença na forma como os alunos se expressavam.
      Depois de muitos anos à margem do currículo educacional brasileiro, a Língua Espanhola finalmente conquista sua inserção tão esperada pelos docentes desse campo de atuação. Mas ainda não conseguimos atingir um espaço pleno nos diferentes anos do ensino fundamental e médio, no entanto, no campo de ensino-aprendizagem desse idioma e de seu processo de inserção temos a consciência de que precisamos cada vez mais contribuir para o ensino de um novo idioma em nossas escolas, pois alguns fatores como: econômicos, políticos e sociais influenciam no nosso desenvolvimento.
      Ao planejar o projeto pretendia abordar de maneira diferente a língua espanhola como instrumento de comunicação. E não somente como uma abordagem de forma sintática, ou seja, gramatical. Os alunos semanalmente estudam a forma estrutural e a fixação através de atividades e desta forma seu uso contextualizado. A maneira de desenvolver o trabalho foi algo que envolveu questões muito particulares, pois não requer o uso de técnicas e sim a prática vivenciada até o momento.
      Os avanços que pude perceber vão desde a simples leitura que precisou ser treinada, a desenvoltura em falar em outro idioma, a necessidade do uso da tecnologia como ferramenta essencial para a finalização do trabalho, e a maneira como foi desenvolvida a atividade e como os alunos aos poucos iam trazendo suas dúvidas, medos e incertezas.
Todos nós fomos desafiados a por em prática o que já sabíamos e o que estávamos aos poucos descobrindo.
       Deste modo, passamos por diversos obstáculos, a princípio a atividade seria toda monitorada na sala de informática, mas antes de iniciarmos as pesquisas já sabíamos que não seria possível desenvolver a parte oral e de gravação dos áudios neste ambiente tecnológico, devido ao tipo de programa instalado nesses computadores. 
       Foi então, que direcionei o trabalho para que os alunos pudessem em casa baixar as ferramentas (Audacity e podcast) no intuito de podermos gravar no auditório da escola. Percebi neste momento, a dificuldade em manuseio do computador e até mesmo do celular em atividades voltadas para a educação.
       Mas penso que este tipo de trabalho onde o uso da tecnologia era essencial para o término do projeto e resultado de uma pesquisa envolvendo uma língua estrangeira, alguns caminhos foram abertos. Outras ferramentas foram citadas e serviram como alternativas para a gravação dos áudios. Não criei barreiras para a execução dos áudios, onde os alunos optaram pelo  Facebook, Whats App, Movie Maker, e gravadores de áudio do celular. A maioria utilizou o celular e poucos o notebook.
       Desta maneira, concluímos o trabalho nos reunindo e socializando os áudios produzidos por todos os alunos.

Viagem de Estudos no MASC (Museu de Arte de Santa Catarina), realizada com os alunos da 2a séries de EMI, em 05/11/2015.



quinta-feira, 19 de novembro de 2015

ELEIÇÃO: PLANO DE GESTÃO ESCOLAR 2016-2019
Angelina Walter Sizenando Veronêz


     Com a publicação do Decreto SC nº 1.794, de 15 de outubro de 2013 e das alterações introduzidas pelo Decreto SC nº 243, de 1º de julho de 2015, o Governo do Estado inaugura nova forma de provimento da função de diretor, na rede estadual de ensino, por meio de seleção de Plano de Gestão Escolar.
     O referido Decreto é um instrumento legal possibilitador de mudança de  paradigma de gestão nas escolas da rede estadual, valorizando a participação da comunidade escolar nos processos de planejamento e decisão, no aperfeiçoamento da gestão democrática e na transparência das ações pedagógica e administrativa.
     Além de elaborar um Plano de Gestão Escolar que será avaliado por consultores da Secretaria de Estado da Educação, o candidato a Diretor da Escola será escolhido por meio de eleição com voto de professores, pais e alunos. 
     Os escolhidos participarão de uma votação no dia 26 de novembro e o diretor eleito assume em 02 de janeiro de 2016.
     Nas escolas onde não houver eleição o cargo será indicado. Apenas profissionais efetivos da rede estadual podem inscrever o plano de gestão.

Requisitos para ser diretor escolar
·     Ser professor, especialista em assuntos educacionais ou assistente técnico-pedagógico efetivo do quadro do magistério público estadual.
·                  Optar expressamente pelo regime de dedicação exclusiva.
·                    Dispor de carga horária de 40 horas semanais.
·                  Comprovar a conclusão ou a matrícula em curso de formação continuada em gestão escolar de no mínimo 200 horas, realizado pela Secretaria de Estado da Educação, ou em curso de pós-graduação lato sensu.
·              Não possuir falta injustificada nos últimos 5 anos de serviço.
·            Ter concluído o transcurso de 12 meses a partir da remoção e não ter sido destituído da função de diretor.
·          Especialistas e assistentes técnico pedagógicos podem inscrever o plano em apenas uma escola, onde estão lotados. Professores poderão se inscrever em qualquer escola.
·             O Plano deve prever a forma de gerir a coordenação pedagógica durante o período em que estiver no exercício de diretor de escola.
    O diretor de escola escolhido para o exercício da função indicará os assessores de direção em conformidade com a legislação em vigor até o dia 30 de março do primeiro ano de gestão, tendo como referência o número de estudantes publicados oficialmente pelo Censo Escolar no ano anterior.

     Em nossa Escola, no dia 07 de novembro, a Professora Angelina Walter Sizenando Veronêz apresentou a comunidade o seu Plano de Gestão Escolar, que está a disposição de todos através do portal WEBGESC (HTTP://sistemas2.sed.sc.gov.br/webgesc/).

     No dia 26 de novembro a eleição acontecerá na EEBSL, no horário das 08h até 21h, onde pais (munidos de documento com foto), professores e alunos regularmente matriculados e frequentando a escola, poderão votar.

     A apuração dos votos iniciará logo após o término da votação.
   Os votos serão cantados e abertos sob a responsabilidade da Comissão de Gestão Escolar. O resultado será divulgado assim que se encerrarem a contagem dos votos.
Como em nossa Escola há uma candidata apenas, para que esta seja eleita será necessário que tenha a aprovação de 50% mais um dos votos válidos.
  Fazem parte do Conselho de Gestão Escolar de nossa Escola os seguintes representantes de professores, pais e alunos: Professores: Valdinei M. Vieira e Lisiane A.E. Pereira; Pais: Josieli Becker e Cassiana Bloemer de Oliveira; Alunos: Fabrício Bloemer Menegasso e Shirley das Graças Zimermann.

Apresentação do Plano de Gestão Escolar a Comunidade.




 (Texto publicado no jornal Destaque, em 19 de novembro de 2015.)

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

II Concurso Literário

O Nosso Mundo – Poesia
Alice Cristina Schlickmann


Alice Cristina Schlickmann declamando sua poesia


     “Tudo vale a pena se a alma não é pequena” é um dos versos mais conhecido e mais citado da literatura de língua portuguesa, retirado da Obra Mar Português de Fernando Pessoa. 

      A alma do escritor é povoada de sentimentos que são expressos através de suas obras. A paixão pela leitura e pelas palavras alimentam suas potencialidades. O escritor sente correr nas veias a necessidade de transmitir o que sabe, o que cria, o que sente. É feito bicho-da-seda, que se entrega vorazmente a fazer sua textura. Fala todas as línguas. Conversa com as estrelas, com as flores, com a chuva. Fala com o sol, com as árvores, com os pássaros. O escritor se comunica com toda a natureza.

     A aluna Alice Cristina Schlickmann,  do 6º ano do Ensino Fundamental da EEB São Ludgero, participou do II Concurso Literário, promovido pela UNIBAVE, e teve seu poema “O Nosso Mundo”, publicado no livro “II Concurso Literário: Poesias, Contos e Crônicas”, onde o mesmo foi lançado no dia 27 de outubro no Centro Universitário Barriga Verde - Unibave. A obra contempla 60 textos literários de crianças, adolescentes e adultos da região.
     Nesse dia, 15 autores declamaram suas obras que abordaram os temas: desenvolvimento sustentável; cultura afrodescendente e indígena; ciência e tecnologia; a ética e a dignidade da vida humana.


     Segue abaixo a obra da aluna Alice Cristina:

O Nosso Mundo

O meio ambiente é nosso mundo,
Por isso devemos cuidar muito bem dele,
Para não ficar imundo.
Então, vamos pensar profundo!
Vamos começar separando o lixo orgânico e o reciclável,
E assim tudo será sustentável.
Agora, com a nossa preciosa água,
Vamos começar a economizar,
E lembrando que isso não é arriscar.
Enquanto escovamos os dentes, fechar a torneira,
Quando for lavar a calçada não use mangueira,
Melhor um balde,
Senão será uma fraude.
E não podemos nos esquecer das nossas queridas plantas,
Pois, se cada um plantar uma ou mais árvores por mês,
Teremos quantas?
Muito mais de um milhão,
E podemos plantar fruta-pão, ingá-feijão,
Então, se cada um fizer sua parte,
O nosso mundo vai ser uma obra de arte.


Alice com seus pais Silvio e Maria Marlene Schlickmann

Alice com a diretora Angelina Walter Sizenando Veronez e a professora orientadora de leitura Lisiane A Elias Pereira




sexta-feira, 6 de novembro de 2015

BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR – BNCC

Professora: Ediséia S.F. Hobold


A Secretaria de Educação Básica SEB/MEC organizou um Comitê de Assessores (35 Universidades e 2 Institutos Federais de Educação) que, com o apoio da Comissão de 116 especialistas formados nas Áreas de Ciências da Natureza, Ciências Humanas, Linguagens e Matemática produziram uma proposta preliminar da Base Nacional Comum Curricular- BNC. A produção do texto preliminar está disponível para consulta no endereço http://basenacionalcomum.mec.gov.br.
O movimento de discussão da Base Nacional Comum Curricular se iniciou em 2011, a nível nacional, respaldado na Constituição Nacional e na Lei de Diretrizes e Base Nacional (LDB nº 9394/1996). Estas duas leis apontam que a Educação Nacional deva ser constituída por um currículo que seja comum nas escolas brasileiras.
O documento preliminar da BNCC vem justamente atender a essas duas leis. Prevê que 60 % do currículo seja constituído por disciplinas comuns em todo território e 40 % do currículo destinado para trabalhar a cultura regional e local. A elaboração dessa Base Nacional Comum é importante para garantir o acesso e a permanência dos estudantes, em todo Brasil, com qualidade à aprendizagem na educação em todos os níveis de ensino e etapas (Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio).
No dia 21 de outubro ocorreu o início do processo de discussão sobre a Base Nacional Comum Curricular em todo país. Em São Ludgero participaram professores, gestores, especialistas da rede estadual e municipal. Neste dia foi realizada uma web conferência sobre o tema. Em seguida, foi feita a leitura e discussão do documento preliminar.
As escolas e os professores terão acesso a um sistema na internet para postarem suas concepções, argumentações e contribuições no texto. O objetivo é melhorar esse documento que será norteador da educação nos próximos anos. Por isso, é de suma importância que os profissionais da educação leiam o documento e façam suas observações com relação à educação. A partir das leituras individuais será elaborada uma síntese coletiva de cada escola, que será encaminhada para a Comissão Regional, na 36ª GERED de Braço do Norte, que organizará uma síntese da Regional e encaminhará para a Comissão Estadual, que por sua vez, também elaborará uma síntese das 36 regionais. Esta síntese será referência de discussão a nível nacional.
A comissão da Base Nacional Comum Curricular da 36ª Gerência Regional é formada pelos seguintes profissionais da Educação:
Orildo de Biasi Raldi – Gestão rede municipal
Júia Picker – Gestão da rede municipal
Cléder Schulter – PCSC/2014 e PNEM
Ediséia S.F. Hobold - PCSC/2014 e PNEM
Adriana V. Galvani – Gestão da rede pública estadual
Margarete C. Fuchter – Gestão da rede pública estadual
Ademar Rohling – Gestão da rede pública estadual
Libia R. Soeth – Gestão da rede pública estadual e PNAIC
Regiane L. Becker – Gestão da rede pública estadual
Aline Deise H. B. Henkmeier – Gestão da rede pública estadual
Maria Helena Rosa Schweitzer – Professora rede estadual
Luciana A. Della Giustina – Professora PNAIC
Mario Selhorst – PIBID
Silvânia P. K. Heinzen – Coordenação da Regional










 (Texto publicado no jornal Destaque, em 05 de nobembro de 2015.)